terça-feira, 29 de abril de 2014

Termologia

Termologia:É a parte da Física que estuda a temperatura.
Temperatura é uma grandeza que permite avaliar o grau de agitação térmica das moléculas de um corpo.
Escala absoluta TK=273+TC

Equilíbrio térmico:
O equilibro térmico só ocorre se corpos de diferentes temperaturas são colocados em contato um com os outros, se não houver influência do meio externo, estes passarão a ter a mesma temperatura final. Ou seja, quando colocamos dois corpos em contato (isolados das influências do meio externo) com diferentes temperaturas iniciais, após um certo intervalo de tempo, eles atingirão o equilíbrio térmico e possuirão uma mesma temperatura final.

Medida de temperatura:
Quando a temperatura de um corpo muda, algumas propriedades desse corpo se modificam. Por exemplo:
Quando aquecemos um líquido, o volume deste líquido aumenta.
Quando aquecemos uma barra de metal, o comprimento desta barra aumenta.
Quando aquecemos um fio elétrico, a resistência deste fio elétrico aumenta.
Quando aquecemos um gás confinado, a pressão deste gás confinado aumenta.


TIPOS DE TERMÔMETROS:
Existem vários tipos de termômetros que usam diversas propriedades físicas da matéria para medir a temperatura, por exemplo: Termômetro Clínico, Termômetro de Cristal Líquido, Termômetro a Álcool, Termômetro a Gás, Termômetro de Radiação, Pirômetro Óptico, Termômetro Digital, entre outros.
O tipo mais comum de termômetro que existe é o termômetro de mercúrio, que consiste em um bulbo (recipiente) ligado a um tubo capilar. No interior deste bulbo, existe uma certa quantidade de mercúrio. Quando colocamos este termômetro em contato com um corpo mais quente, o mercúrio vai se aquecer e dilatar, então a altura de mercúrio no tubo capilar vai aumentar até parar, quando o mercúrio entra em equilíbrio térmico com o corpo. Cada altura da coluna de mercúrio no tubo capilar corresponde a uma temperatura.

Escalas termométricas
Escala Celsius- É uma escala usada na maioria dos países de opção para uso popular, anteriormente chamada de escala centígrada. Esta escala foi apresentada a 1742, pelo astrônomo sueco Anders Celsius (1701-1744). O intervalo entre os Pontos Fixos Fundamentais desta escala é dividido em 100 partes iguais, cada um valendo 1 °C (um grau Celsius). O primeiro ponto fixo fundamental, chamado de ponto de fusão do gelo a 1 atm, corresponde ao valor de 0 °C e o segundo ponto fixo fundamental, chamado de ponto de ebulição da água a 1 atm, corresponde ao valor de 100 °C.

Escala Fahrenheit- É uma escala utilizada nos países de língua inglesa. Esta escala foi apresentada a 1727, pelo físico alemão Gabriel Daniel Fahrenheit (1686-1736). O intervalo entre os pontos fixos fundamentais desta escala é dividido em 180 partes iguais. O ponto de fusão do gelo corresponde a 32 °F (trinta e dois graus Fahrenheit) e o ponto de ebulição da água corresponde a 212 °F (ambos a pressão de 1 atm).

0°C = 32°F
100°C = 212°F

Escala Kelvin- é conhecida como escala absoluta, usada no meio científico. Esta escala foi inventada pelo engenheiro, matemático e fisco britânico William Thomson Kelvin (Lord Kelvin, 1824-1907). Nesta escala, o ponto de fusão do gelo corresponde a 273 K (duzentos e setenta e três kelvins) e o ponto de ebulição da água corresponde a 373 K (ambos a pressão de 1 atm). A escala Kelvin não apresenta a notação em graus. Esta escala é absoluta porque tem origem na temperatura zero absoluto, ou seja, a menor temperatura que existe é o zero absoluto (0 K). Já que a temperatura está relacionada com o grau de agitação das moléculas, o zero absoluto seria o valor de temperatura que um corpo não possuiria nenhuma agitação molecular.

-273,15°C = 0K
0°C = 273,15K
100°C = 373,15K


fonte:
Paraná. Física: Novo Ensino Médio. Brasil: Ática.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Somos mais.....


Olá alunos, professores, colaboradores e todos que conhecem o curso EU SOU +!! 

É com muita honra que venho apresentar a todos o nosso mais novo meio de contato: O Blog do curso EU SOU +!!
Aqui você poderá nos acompanhar mais de perto e ficar por dentro de tudo que rola no nosso curso. Como notícias sobre concursos abertos, listas de exercícios para os nossos alunos, horário de aulas, informações e contato com os professores e muito mais!!!
Poderá também deixar seus recados e ajudar com sugestões e até mesmo críticas construtivas, enfim, esse será o seu espaço, caro leitor, de contato direto com nosso curso 83 8657-6015 ou pelo e-mail: eusoumaiscurso@Gmail.com
Espero que aproveitem e colaborem com a melhoria do mesmo. Agradecemos pelos mais de 34 mil acessos nestes três anos de curso.
A todos um grande Abraço!!
ROBERTO (Professor Curso EU SOU +)
                                                    Somos 



Obrigado!!!

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Desafio

1)Pesquisas desenvolvidas por matemáticos e indústrias de calçados determinaram que existe uma função do primeiro grau, relacionando o número do calçado e o tamanho do pé da pessoa. A função tem a seguinte expressão matemática:

N = (5p + 28) / 4

a) De acordo com a função, qual seria o número do calçado de uma pessoa cujo pé medisse 24 cm (aproximadamente)?


b) Ainda pela fórmula, qual o tamanho do pé aproximadamente) de uma pessoa que calça 42?

2)Em certa cidade, o preço P, em reais, pago por uma corrida de táxi é uma função de duas grandezas distintas: o número x de quilômetros rodados e a quantidade y de minutos gastos. Paga-se R$0,50 por quilômetro rodado mais R$0,10 por cada minuto de percurso, além de uma taxa fixa (a bandeirada) de R$2,00. Dadas essas informações, é correto afirmar que:

a) P = 0,60xy + 2 b) P = 2,60xy c) P = (5x + y) / 2 + 2 d) P = (5x + y) / 10 + 2

MATEMÁTICA-PROGRESSÃO GEOMÉTRICA P.A

Fórmula do enésimo termo/termo geral de uma P.A

Fórmula da soma de um a P.A.



 Exemplo 1
Sabendo que o 1º termo de uma PA é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do 18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) * 5
a18 = 2 + 17 * 5
a18 = 2 + 85
a18 = 87
O 18º termo da PA em questão é igual a 87.
Em algumas situações ocorre a necessidade de determinar o somatório dos termos de uma progressão aritmética. Nesses casos a expressão matemática  determina a soma dos termos de uma PA.
Exemplo 2
Na sequência numérica (–1, 3, 7, 11, 15, ...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
Cálculo da razão da PA
3 – (–1) = 3 + 1 = 4
7 – 3 = 4
11 – 7 = 4
15 – 11 = 4
Determinando o 20º termo da PA
a20 = –1 + (20 – 1) * 4
a20 = – 1 + 19 * 4
a20 = – 1 + 76
a20 = 75
Soma dos termos
A soma dos 20 primeiros termos da PA (–1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

MENINO DE ENGENHO RESUMO

Menino de Engenho
Autor: José Lins do Rego
Editora: José Olympio

Resumo Do Livro

Menino de engenho é uma autobiografia das cenas da infância de José Lins do Rego, que ainda estavam marcadas em sua mente. Segundo depoimento do próprio autor, a sua intenção ao elaborar a obra era escrever a biografia do avô, o coronel José Paulino, a quem considerava uma figura das mais representativas da realidade patriarcal nordestina. Publicado em 1932, Menino do Engenho é a estréia em romance de José Lins do Rego e já traz os valores que o consagraram na Literatura Brasileira. Durante a década de 30 do século XX, virou moda uma produção que se preocupava em apresentar a realidade nordestina e os seus problemas, numa linguagem nova, introduzida pelos participantes da Semana de Arte Moderna de 22.

Narrador
O romance possui narrador-personagem (1ª Pessoa), pois ele participa da história relatando e demonstrando as próprias impressões sobre ela. 


Foco Narrativo
A opção por essa modalidade de foco narrativo entra em harmonia com o lirismo de que se reveste a narrativa. Narrador e leitor se aproximam do universo do feudalismo aristocrático, quando este ainda não havia sido engolido pelo capitalismo anônimo; mas o tom emotivo faz com que, de certa forma, o tom de denúncia e crítica social seja amainado, uma vez que a reconstrução desse tempo se dá sob a tessitura de saudosismo, de um talvez desejo em reviver tudo isso.

Linguagem

A linguagem que José Lins do Rego utiliza no Livro Menino de Engenho é regionalista, ou seja, a linguagem própria do local que se situa a história, neste caso, o Nordeste.

Discurso

Indireto-livre, pois o narrador pode, não apenas reproduzir indiretamente falas da personagens, mas também o que elas não falam, mas pensam, sonham, desejam, entre outros. 
Personagens:

Carlinhos – é o protagonista da história. Era um menino triste. Gostava de ter liberdade, de brincar com os meninos, mas no fundo era triste. Morava em Recife, antes de ir para o engenho Santa Rosa, o qual ficou por quatro anos. Ficou órfão aos oito anos de idade. O engenho era tudo para ele. Apesar de tia Maria cuidar dele como mãe, não davam-lhe notícias a respeito do pai – diziam que estava doente no hospital e o hospital se tornou para ele um lugar para onde se vai e nunca mais volta. A solidão para Carlos deixava falar o que ele guardava por dentro: as preocupações, os medos, os sonhos.


Avô José Paulino – figura representativa da realidade nordestina. Aos olhos de Carlos, um verdadeiro deus, uma figura de grandiosidade inatingível. 
Não era um devoto. A religião dele não conhecia penitência e esquecia alguns dos mandamentos da lei de Deus. Não ia às missas, não se confessava, mas em tudo o que procurava fazer sempre dizia: "Se Deus quiser, eu tenho fé em nossa Senhora". 

Todos no engenho respeitavam o senhor José Paulino. Todo o dinheiro dele era para comprar terras. 


Dona Clarisse – mãe de Carlos. É assassinada pelo marido no início do livro. 


Pai de Carlos – homem alto e boa pinta, com olhos grandes, bigode preto. Beijava o menino, contava histórias, fazia os seus gostos. Tudo era para o menino, que mexia nos livros, sujava as roupas. Por outro lado, discutia com Dona Clarisse. Tinha um coração arrebatado pelas paixões, um coração sensível demais às suas mágoas. Fica louco e mata Dona Clarisse. 


Tia Sinhazinha – velha de aproximadamente sessenta anos, despótica, que dirigia o convento. As negras, os moleques, todos tinham que se submeter à sua dureza e crueldade. Não gostava de ninguém. Só agradava as pessoas para fazer raiva à outras, depois mudava. Não se aproximava de Carlos. No engenho, trancava a despensa e andava com a chave. 


Tio Juca – tio que, levando o menino da cidade para o engenho, apresenta-lhe o mundo novo do engenho e também o próprio avô. 


Tia Maria – moça que com ternura, amor e carinho que praticamente substitui a mãe na memória de Carlos. 


Velha Totonha – Vivia a contar história de Trancoso. Era pequenina e engelhada, tão leve que uma ventania poderia carregá-la, andava muito a pé, de engenho a engenho. Vivia a contar histórias. Não tinha nenhum dente na boca. Para Carlinhos, sinhá Totonha possuía um “pedaço de gênio que não envelhece”.



Tempo
O tempo é apresentado de forma cronológica: o narrador, o menino Carlinhos, tem quatro anos no início da narrativa, e está com doze anos, quando o livro termina. 


Enredo

O romance possui enredo linear, sem cortes no tempo, acompanhando a ordem cronológica dos fatos. O tempo, o espaço, os personagens são apresentados de maneira lógica, as ações desenvolvem-se cronologicamente, observando-se o começo, o meio e o fim da narrativa.




Regional
Regional, com elementos próprios da região Nordestina, onde se passa a história. Tais elementos estão presentes principalmente na descrição dos lugares e dos personagens.




Temporal ou Atemporal?

Temporal, pois a historia da obra se passa em um engenho de açúcar, na época da escravidão, sendo vista hoje em dia como uma obra literária com elementos da historia da sociedade rural brasileira.




Pontos Principais Clímax

> A trágica morte de Clarisse, mãe de Carlinhos. 

> Quando ele chegou ao engenho e ficou maravilhado com o lugar que era tão imaginado e idealizado por ele. 


> Quando ocorreu a cheia do Paraíba, a enchente devastadora que matou pessoas e animais, e destruiu plantações e casas. 


> A partida da prima Maria Clara, por quem Carlinhos se apaixonou. 


> A partida iminente do menino para o colégio. 



Cenário
O romance se passa na Zona da Mata Nordestina, especificamente no engenho Santa Rosa, do coronel José Paulino. É no engenho que acontecem praticamente todos os fatos marcantes do romance. 
Dentro desse espaço do engenho podemos observar outros ambientes como a senzala, a casa-grande, a cachoeira, o engenho Santa Fé, do coronel Lula de Holanda.

Desfecho

Após ter apanhado a doença do mundo, a qual ia operando nele uma transformação, o menino de calça curta ia ficando na curva do tempo e dali, precocemente, ia brotando um rapazinho de sexualidade aflorada. Recorreram ao colégio como uma casa de correção. 
O trem levando o menino de seu engenho, para o colégio. O trem correndo e, pela janela, o menino vendo o gado, o campo, casa-grandes. E os molequinhos, à beira da estrada, acompanhando os vagões. 


"Adeus, adeus, adeus, com as mãos para mim. E eu com o braço, sucudindo. Os olhos se encheram de lágrimas. Cortava-me a alma a saudade do meu engenho."


Contextualização
O contexto histórico deste livro é o Brasil colônia e seu regime escravocrata. A localização geográfica se dá no nordeste brasileiro, nos solos de massapê (argiloso) da zona da mata no Estado da Paraíba. As relações sociais vividas na época são o ponto alto do livro, onde a figura quase heróica do coronel mistura o poder econômico da fazenda de engenho, com o poder político de prefeito da cidade, concentrada na mesma pessoa: Coronel José Paulino. No entanto, o personagem principal é o neto do Coronel, o menino Carlinhos. 

Crendices Populares - O livro faz referências a crendices populares, como a do lobisomem, que é citada através de João Cutia, um comprador de ovos da Paraíba. Por sinal este mito é dotado de várias versões.

TEXTO :MENINO DE ENGENHO


A época em questão é a cultura canavieira do Nordeste, matéria de toda a obra de Lins do Rego. E o ato inaugural de uma saga de tal proporção nada tem de inseguro ou tateante. O estilo do autor é despretensioso, mas ninguém se engane com a falta de artifícios aparentes: é difícil escrever bem e com simplicidade. Entre os ficcionistas do neo-realismo nordestino, somente Graciliano e Rachel de Queiroz se podem comparar ao autor de Fogo Morto.
Menino de engenho é narrado em primeira pessoa por Carlos Melo. A ação se passa entre os quatro e os 12 anos de idade do menino, e nesses oito anos cabe um mundo inteiro, o mundo ainda semifeudal do Nordeste dominado pelos coronéis da monocultura. José Paulino, avô do narrador, é recordado como um “santo que plantava cana”, retrato que rendeu ao ficcionista muitas críticas: onde já se viu pintar o regime de servidão como espaço no qual os servos respeitam e agradecem ao suserano?
Mas um romance não pode simplificar as coisas, pois o real é mais complexo que qualquer esquema ideológico. E o autor entrelaça episódios, personagens e sentimentos com uma maestria na qual não poderia caber o binômio simplista explorador/explorado. A exploração transparece sem dúvida, mas, como se trata de recriar o real, é preciso que caibam na recriação a tragédia, a crônica e o lirismo. Um dos pontos altos do romance, para quem pensa que tudo no Nordeste é seca, coincide com a descrição de uma cheia do rio Paraíba, flagelo tão daninho quanto a falta de chuva.
O tempo de Carlinhos no engenho do avô transforma-o de criança educada na cidade em um mandrião típico da classe dos coroneizinhos nordestinos. Da tristeza e solidão do órfão de uma tragédia conjugal às primeiras aventuras eróticas, incluindo a precoce infecção venérea, o menino, em suas próprias palavras, perde muito cedo as ilusões de criança. Mas nesse ponto Carlos está indo para o colégio, e aí começa Doidinho, o segundo romance do chamado “Ciclo da cana-de-açúcar”.

Dica de leitura: Meus heróis não viraram estátua

    Dica de leitura: Meus heróis não viraram estátua
    Autor: Da Redação

    Neste livro, Luiz Bolognesi, roteirista de ´Bicho de sete cabeças´ e diretor de ´Uma história de amor e fúria´, e Pedro Puntoni, diretor da Biblioteca Brasiliana da USP, unem forças para trazer à tona a pluralidade das verdades históricas. Juntos, o cineasta e o historiador desvelam as contradições e os conflitos de grandes heróis oficiais brasileiros.
    Mais que enumerar fatos, personagens e datas,Meus heróis não viraram estátua convida o leitor a pensar sua própria realidade de forma crítica. E a escolher seus próprios heróis. No documentárioLutas.doc, que acompanha este livro, estudiosos, artistas, líderes comunitários e políticos apontam perspectivas sobre duas questões fundamentais: O brasileiro é mesmo um povo pacífico? Quem são os nossos heróis?
    O livro provoca uma reflexão sobre conceitos engessados da História do Brasil, levantando questões como: "Quem escolhe os heróis que escreveram a História?"; "Para que servem os monumentos erguidos em espaços públicos?"; "Qual o sentido de homenagear alguém com um busto ou uma estátua?".
    O conteúdo do livro leva também à reflexão sobre a importãncia de personagens da História que não fazem parte da memória coletiva dos brasileiros e não são reconhecidos oficialmente. O principal intuito dos autores com a obra é incentivar a leitura e o pensamento crítico entre os jovens e suscitar a percepção da importância do conhecimento histórico para a compreensão do presente e transformação do futuro.

    A produção desse trabalho multimídia foi inspirada na animação de Luiz Bolognesi ´Uma história de amor e fúria´, escrita em 2006 e que deve chegar aos cinemas no início de 2013. Em seu primeiro longa-metragem como diretor, o cineasta revê a maneira de contar cinematograficamente o passado do Brasil, atravessando episódios marcantes da História do país, e trazendo para as telas os heróis dos nossos movimentos históricos humanizados.
    Meus heróis não viraram estátua
     Vem acompanhado do DVD Lutas.doc
    Autores: Luiz Bolognesi e Pedro Puntoni
    Nº de Páginas: 64
    Editora: Ática
    FONTE:http://hotsites.atribuna.com.br/atribuna/jornalescola/noticias.asp?idConteudo=1216&categoria=1




PROPOSTA DE REDAÇÃO

O Brasil gasta mal
O professor americano diz que no país são os mais pobres que contribuem para ajudar os ricos. Somos o avesso de Robin Hood.
Veja: O Brasil destina 25% de seu Produto Interno Bruto para a área social, mas não consegue reduzir a pobreza. Isso significa que o país deveria gastar mais?
Lindert: Não. Na verdade, o investimento já é muito alto. O problema é que os programas sociais não atendem os mais pobres. Quase todo o dinheiro é usado para custear o sistema previdenciário dos mais ricos. É um mecanismo distorcido, em que se gasta muito e mal. Essa situação não é uma marca do Brasil ou mesmo da América Latina, a Índia tem problema semelhante. As castas mais baixas pagam impostos para que as mais altas usufruam educação e saúde.
Veja: Qual é a saída para efetivamente ajudar os mais pobres? Criar um sistema em que os gastos sociais sejam direcionados a grupos específicos?
Ou o regime de universalização, utilizado no Brasil, em que todos têm acesso a programas sociais?
Lindert: Essa é uma questão difícil. Para atingir os mais pobres, o Brasil deveria focalizar os gastos diretamente nas camadas menos favorecidas.
Alguns programas brasileiros fazem isso, especialmente os que exigem que a ajuda financeira seja condicionada a algumas exigências, como é o caso do Bolsa-Escola. Para receber o benefício, as famílias têm de matricular os filhos no colégio. Esse é o melhor sistema de direcionamento de gastos sociais que vi no Brasil, mas tem de funcionar corretamente. É importante criar mecanismos para que o sistema funcione. (Veja, 31.08.2005. Texto editado).
PROPOSTA
Tomando por referência as ideias expostas nos textos acima e suas próprias informações sobre o assunto, desenvolva uma dissertação a partir do seguinte tema:
DESIGUALDADE SOCIAL: O MAL CRÔNICO DE NOSSO PAÍS
Instruções:
• Não copie nem parafraseie os textos 1 e 2.
• No desenvolvimento do tema, procure utilizar seus conhecimentos e experiências de modo crítico.
• Exponha argumentos e fatos para sustentar seu ponto de vista.

• Faça uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.

Dicas de Redação

Técnicas de Redação

Redação boa não é aquela em que o aluno apenas escreveu sobre determinado tema, nem aquela em que ele mostrou conhecimento da modalidade culta da língua. Redação boa é aquela cujo autor demonstra vasta cultura geral, prova por meio de raciocínio concludente que sabe argumentar com coerência e apresenta deduções que denotam a verdade de sua conclusão por se apoiar em premissas admitidas como verdadeiras.
Prezado aluno, elaboramos um roteiro de como desenvolver uma boa redação. Acredite em seu potencial, estude, e tire suas dúvidas com os professores ou plantonistas.
  • » Dez dicas para fazer uma boa redação
  • 1) Na dissertação, não escreva períodos muito longos nem muitos curtos.
  • 2) Na dissertação, não use expressões como "eu acho", "eu penso" ou "quem sabe", que mostram dúvidas em seus argumentos.
  • 3) Uma redação "brilhante" mas que fuja totalmente ao tema proposto será anulada.
  • 4) É importante que, em uma dissertação, sejam apresentados e discutidos fatos, dados e pontos de vista acerca da questão proposta.
  • 5) A postura mais adequada para se dissertar é escrever impessoalmente, ou seja, deve-se evitar a utilização da primeira pessoa do singular.
  • 6) Na narração, uma boa caracterização de personagens não pode levar em consideração apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, devendo levar em conta também aspectos psicológicos de tipos humanos.
  • 7) O texto dissertativo é dirigido a um interlocutor genérico, universal; a carta argumentativa pressupõe um interlocutor específico para quem a argumentação deverá estar orientada.
  • 8) O que se solicita dos alunos é muito mais uma reflexão sobre um determinado tema, apresentada sob forma escrita, do que uma simples redação vista como um episódio circunstancial de escrita.
  • 9) A letra de forma deve ser evitada, pois dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. Uma boa grafia e limpeza são fundamentais.
  • 10) Na narração, há a necessidade de caracterizar e desenvolver os seguintes elementos: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo.
  • fonte:CPV VESTIBULARES

PROPOSTA

Queria através deste que vocês passem sugestões para a equipe.Obrigado
email: settecursos@gmail.com

L.PORTUGUESA EXERCÍCIOS DE CRASE

Exercícios 
Marque a alternativa correta:

1-Os garotos assistiram à programação da TV Cultura.(   )


   Os garotos assistiram ao programa da TV Cultura.
(   )

2-O médico assistiu a acidentada.
(   )


   O médico assistiu o acidentado.
(   )

3-Paulo sempre aspirou à vaga de chefia daquela empresa.
(   )


   Paulo sempre aspirou ao cargo de chefia daquela empresa.
(   )

4-Aspiramos a poeira daquela estrada.
(   )


   Aspiramos o pó daquela estrada.
(   )

5-Cristo perdoou à mulher adultera.
(   )


  Cristo perdoou ao homem adultero.
(   )

6-Perdoei a divida do meu amigo.
(   )


   Perdoei o debito do meu amigo.
(   )

7-Obedecemos às normas do colégio.
(   )


  Obedecemos aos regulamentos do colégio.
(   )

LÍNGUA PORTUGUESA:CRASE


CRASE

Crase (do grupo KHRÁSIS = fusão ou mistura) é a união de duas vogais idênticas (a + a). 
Representa-se a crase pelo acento grave (à).

Regra geral:

A crase só ocorre diante de palavras femininas.
Exemplo: “Vou à praia” (feminina).

Dessa maneira não ocorre crase diante de:

1. Palavras masculinas.
Exemplo: “Passeio a cavalo: R$ 1,00”.

2. Verbos.
Exemplo: “Promoção: preços a partir de R$ 2,00”.

3. Pronomes de tratamento.
Exemplo: “Envio a Vossa Senhoria o relatório”.

Exceção: senhora, senhorita e dona.
Exemplo: “Enviaremos o produto à senhora”.

Regras práticas para o emprego da crase

1. Técnica da substituição

a. Entregamos o envelope à secretaria.
Entregamos o envelope ao secretario.

b. Entregamos o envelope a ela.
Entregamos o envelope a ele.

c. Refiro-me à aluna que tirou dez.
Refiro-me ao aluno que tirou dez.
d. Assisti à novela.
Assisti ao filme.

e. Automóvel a gasolina.
Automóvel a diesel.

f. Pagamos à advogada.
Pagamos ao advogado.

g. Prova a caneta.
Prova a lápis.

h. Perdoaram à assassina.
Perdoaram ao assassino.

i. Forno a lenha.
Forno a carvão.

2. Localidades geográficas 

a. Vou à Grécia.
Voltei da Grécia.

b. Vou a Roma.
Voltei de Roma.

c. Vou à França.
Voltei da França.

d. Vou a Paris.
Voltei de Paris.

OBS:
Vossa Excelência – autoridades e políticos.
Vossa Senhoria – Cartas Comerciais.
Vossa Magnificência – Reitor Universitário




CRASE (continuação).

b. Locução (duas ou mais palavras que correspondem a uma só) adverbiais funcionais
Lugar - à direita, à esquerda
Tempo - à noite (ao anoitecer); às vezes; à tarde (ao entardecer)
Modo – às claras; às escuras; às pressas; à vontade; à toa.

c. Locuções prepositivas (preposição A + palavra feminina + preposição DE;

À beira de -
À custa de - (errado: às custas equivale a pagamento);
À espera de -
À frente de -
À mercê de -
À procura de -

d. Locuções conjuntivas 

À medida que (ao passo que)

À proporção que

Exemplo: Aquele homem usa um chapéu à Napoleão.
Romário fez um gol à Pelé.
Aquele homem usava um bigode à Hitler.

REGÊNCIA VERBAL ASSUNTO


§  Regência verbal :É o estudo das relações entre os verbos e seus componentes; tais relações se manifestam pelo emprego ou não de preposições. (a, de, com, por, em e etc...).

1. Chegar e ir à exigem a preposição A e não a preposição EM. (verbos de  movimento);
Ex: O avião chegou a São Paulo às 18h55min.
Cheguei a casa tarde.
Eu fui ao banco.

2. Pisar à não admite preposição alguma; não deve, portanto, de acordo com a norma culta, empregá-lo com a preposição EM.
Ex: Não pise a grama.
O homem pisou a Lua.

3. Namorar à não admite preposição COM.
Ex: Paulo namora Tereza.
Eu a namoro.
Quem você namora.
Quer me namorar?
4. Preferir  não aceita as formas mais, muito mais e mil vezes; exige a preposição A, e não DE QUE.
Ex: Prefiro maçã a pera.
Eles preferem historia a geografia.

5. Obedecer e desobedecer à exigem a preposição A. 
Ex: Motorista, obedeça ao semáforo.
A quem você obedece
De quem você gosta
Ela desobedeceu aos pais.

6. Torcer à no sentido de fazer torcida, desejar vitória, exige a preposição POR e não a preposição PARA.
Ex: Motorista, obedeça ao semáforo.
Por que time você torce
Torço pelo time da universidade.

7. Pagar e perdoar à não admitem preposição quando o complemento se refere a nome de coisa; exigem preposição A quando o complemento se refere a nome de pessoa (física ou jurídica). 
a. Coisa: Paguei o imposto.
Paguei o Mercado (compra do Mercado).
Cristo perdoa os pecados.
b. Pessoa: Paguei ao advogado.
Paguei ao Mercado.
Cristo perdoa aos pecadores.
Paguei ao banco.
Paguei à universidade.


Verbos com mais de um sentido:
8. Assistir
a. No sentido de ver, presenciar exige preposição A
Ex: Assistimos ao espetáculo.
---A que filme você assistiu ontem?
---Assisti aO Primo Basílio.
b. No sentido de ajudar, socorrer não admite preposição.
Ex: Os médicos assistiram os doentes durante a guerra.
Deus assiste os necessitados.

9. Aspirar
a. No sentido de respirar, absorver não admite preposição.
Ex: Paulo aspira o ar do campo.
Letícia aspirou o éter e desmaiou.
b. Exige preposição A quando significa almejar, desejar.
Ex: Paulo aspira ao cargo de chefia.
Alguns alunos aspiram ao diploma.

10. Visar (verbo vistar não existe)
a. Não aceita preposição no sentido de pôr o visto.
Ex: O professor visou os relatórios.
O gerente vai visar os relatórios.
b. No sentido de mirar, fazer pontaria também não aceita preposição.
Ex: O caçador visou o animal e atirou.
O arqueiro visou o alvo e disparou a lecha.
c. No sentido de almejar exige preposição A.
Ex: Todo aluno visa a uma vaga em universidade pública.

11. Querer
a. Não aceita preposição quando significa desejar.
Ex: As crianças querem o brinquedo.
b. Exige preposição A quando significa amar, gostar.
Ex: A professora quer bem aos alunos.

CUIDADO!!! (Pronomes Relativos)
É grande a casa em que eu moro.
Esta é a única pessoa em que eu confio.
Consegui o dinheiro de que tanto precisava.
Este é o único objetivo por que eu luto.
Era linda a moça _X_ que ele namorava.
(Exercícios da pagina 53)

30 de agosto de 2007


Regência verbal (continuação)

Outros verbos:
12. Simpatizar e antipatizar
a. Não são pronominais e exigem a preposição COM, e não POR. 
Ex: Simpatizei com aquela garota.
Os alunos antipatizaram com o professor.

13. Custar
a. No sentido de demorar, ser difícil permanece sempre na 3a pessoa do singular.
Ex: Custou-me fazer a prova.
Custou-nos entender o problema.

14. Esquecer e lembrar
a. Quando não são pronominais, não aceitam preposição.
Ex: Esqueci o livro em casa.
Paulo lembrou o meu aniversário.
b. Quando são pronominais, exigem a preposição DE.
Ex: Esqueci-me do livro em casa.
Paulo lembrou-se do meu aniversário.

15. Informar
Admite dupla regência:
a. Quem informa, informa ALGO a ALGUÉM.
Ex: O professor informou o resultado ao aluno.
b. Quem informa, informa ALGUÉM de ALGO.
Ex: O professor informou o aluno do resultado.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Física campo elétrico

Campo Elétrico
1. Um campo elétrico é gerado por uma carga puntiforme positiva. A uma distância de 20cm é posta uma partícula de prova de carga q= -1µC, sendo atraída pelo campo, mas uma força externa de 2N faz com que a carga entre em equilíbrio, conforme mostra a figura:
Qual deve ser o módulo da carga geradora do campo para que esta situação seja possível?
Para fazer este cálculo usamos a relação:
No entanto o problema não diz qual a intensidade do campo elétrico, mas sendo F a força necessária para que o sistema descrito fique em equilíbrio:
Substituindo na primeira equação:

Potencial Elétrico
1. Uma carga elétrica de intensidade Q= +7µC gera um campo elétrico no qual se representam dois pontos, A e B. Determine o trabalho realizado pela força para levar uma carga de um ponto ao outro (B até A), dada a figura abaixo:
Primeiramente precisamos calcular o potencial elétrico em cada ponto, através da equação:
Em A:
Em B:
Conhecendo estes valores, basta aplicarmos na equação do trabalho de uma força elétrica: